Museu da Força Expedicionária Brasileira é reaberto em São Gabriel

Foto: Márcio Vaqueiro (Especial)

Desde o começo de outubro, o Museu Gaúcho da Força Expedicionária Brasileira, que estava fechado para reformas, está reaberto para visitação para a comunidade local.

O espaço passou por uma reforma estrutural. Com reforma do telhado, nova instalação elétrica, troca do forro do prédio histórico da antiga viação férrea e nova pintura externa e interna, foi possível reviver as lembranças do local. A obra contou com o apoio logístico e de pessoal da Guarnição Federal do Exército em São Gabriel.

Em 17 de setembro, foram registrados os 50 anos da morte do marechal Mascarenhas de Morais, comandante da Força Expedicionária Brasileira, nascido em 13 de novembro de 1883 em São Gabriel.

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- Reabrir este museu para a coletividade no ano do cinqüentenário da morte deste gabrielense ilustre é uma forma de reverenciar sua memória - ressaltou Juliana Medeiros, secretária de Desenvolvimento, Turismo e Cultura.

Segundo o curador do museu, professor Moisés Ferraz, o acervo pode ser visitado por qualquer pessoa, e reúne materiais, documentos e fotos do período em que os "pracinhas" brasileiros lutaram na 2ª Guerra Mundial, vencendo batalhas em diversas cidades italianas.

O Museu da FEB foi instalado em 1992 na Terra dos Marechais, por meio de um convênio entre a prefeitura de São Gabriel e a Associação Nacional de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (Anvfeb), na administração do prefeito de Eglon Meyer Corrêa.

O museu foi criado em Porto Alegre, em 12 de janeiro de 1978, em uma iniciativa do tenente Antônio Reginato, veterano da 2ª Guerra Mundial. No início, as instalações funcionaram em um prédio do Exército, na Avenida João Pessoa, na Capital. Porém, em 27 de junho de 1981, depois que Reginato morreu, o museu passou para a associação de veteranos da FEB. Como não ficaria mais em Porto Alegre, o acervo foi doado à Terra dos Marechais.

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O museu concentra acervo reunido por militares que atuaram na Força Expedicionária Brasileira e lutaram na Itália nos anos finais da 2ª Guerra Mundial entre 1944 e 1945, sob o comando do gabrielense marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes (1883-1968).